Existe um ditado que diz para jamais duvidar dos gigantes. Essa é uma frase que se encaixa para o Porto. Apontado como fora da briga pelo título nacional, o time conseguiu se recuperar com uma importante vitória no clássico com o Benfica e colocou ainda mais emoção na reta final da Liga Portuguesa.
São vários pontos importantes para essa recuperação, mas dois deles se destacam com um brilho maior. Um é Iker Casillas. Assim como o Porto, o guarda-redes foi definido como um jogador em fim de carreira e que não tinha mais talento para se destacar. Engano total. O camisa 1 portista tem sido um dos melhores do campeonato nessa reta final e fez uma partida sublime contra os encarnados.
Casillas deu nova alma ao Porto. Não bastasse ser um jogador que tem ressurgido e vivido novamente uma excelente fase no futebol, o ex-atleta do Real Madrid inspira confiança para o elenco e sistema defensivo. É bem mais fácil atuar ao lado de uma lenda do que um jogador em ascenção e que ainda não provou todo o seu potencial com uma camisa pesada e de história como a do Dragão.
Outra mudança importante é Peseiro. O novo treinador substuiu Lopetegui e modificou o clima de insegurança e estagnação que existia no clube. Normalmente, este é o efeito número um de cada mudança no banco de reservas. Independente do treinador, o grupo sempre enxerga as mudanças de comando como uma nova chance batendo na porta.
Agora começa o estágio definitivo para o Porto. O momento da consolidação. Restam 11 jogos para o final da atual época, com o grande clássico contra o Sporting na 32ª rodada. Casillas já mostrou o seu potencial e desponta como o líder de um grupo que agora precisa mostrar sua qualidade para levar mais uma taça para a galera vitoriosa do Estádio do Dragão.
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